Macron pede política europeia do carbono

Macron pede política europeia do carbono
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De  Ricardo Figueira
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Apelo foi feito no "mar de gelo", o glaciar no Monte Branco que desaparece gradualmente.

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O presidente francês Emmanuel Macron alertou para as mudanças climáticas num dos locais mais emblemáticos do mundo, o chamado "mar de gelo", no Monte Branco. Um glaciar que tem cada vez menos branco: Menos dois quilómetros desde 1860, menos 8 a 10 metros por ano e 120 metros de espessura perdidos em um século.

"A batalha é também europeia. Temos de nos bater por um preço do CO2 mais elevado, um preço mínimo, um mecanismo de inclusão do carbono nas fronteiras, uma verdadeira transição europeia que nos permita ir mais depressa", disse o chefe de Estado gaulês.

Para Macron, a luta contra as mudanças climáticas é o combate do século: "Sem dúvida, tardámos e temos ainda de convencer algumas pessoas. Mas vamos conseguir. É um combate que está no coração do destino da humanidade. É um combate de inovação, de adaptação e de consciência íntima do que é a nossa precariedade".

A um mês das eleições municipais em França e em plena segunda metade do mandato presidencial, com a atualidade marcada pela contestação à reforma do sistema de pensões, Macron quer fazer da ecologia uma bandeira. Antes, jantou com um grupo de peritos do clima e da biodiversidade, como o explorador Mike Horn ou o climatologista Jean Jouzel.

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