Um turista chinês, com 80 anos, estava em estado crítico há vários dias
A primeira morte por coronavírus fora da Ásia foi confirmada este sábado em França. Um turista chinês de 80 anos morreu num hospital em Paris onde estava internado. A vítima vivia na província chinesa de Hubei, o epicentro no novo vírus. Entrou no país no dia 16 de janeiro e foi posto em quarentena dez dias depois.
Segundo as informações avançadas pela ministra da saúde, "o doente estava em estado crítico e sob cuidados intensivos há vários dias”.
Agnès Buzyn revelou ainda que o estado de saúde da filha, que também sofria de Covid-19 e também estava internada no hospital Bichat já não é motivo de preocupação.
Conferência de Segurança de Munique
O ministro dos negócios estrangeiros da China participa este fim de-semana na Conferência de Segurança de Munique. Wang Yi vai apresentar o plano de Pequim para conter o novo vírus, numa altura em que a comunidade cientifica internacional está empenhada em encontrar uma vacina para conter a epidemia.
No encontro, o chefe do departamento de urgências da Organização Mundial da Saúde revelou que na China existem 82 ensaios diferentes (entre comprimidos e vacinas). Os ensaios são realizados em colaboração com cientistas e investigadores estrangeiros e alguns deles terão resultados daqui a duas ou três semanas.
O último balanço oficial indica que o número de mortos na China aumentou na noite desta sexta-feira para 1523 e que foi há um caso confirmado no Egito, o primeiro no continente africano.
Pela primeira vez, Pequim revelou que mais de 1700 profissionais de saúde foram contaminados com o coronavírus no país e que há pelo menos seis mortes entre médicos, enfermeiros e auxiliares.