Ex-produtor de cinema arrisca pena de prisão perpétua
O júri do tribunal penal de Manhattan começou a deliberar esta terça-feira, depois de três semanas e meia de processo contra Harvey Weinstein.
Os jurados, sete homens e cinco mulheres, deverão decidir se aquele que foi um dos mais poderosos produtores de cinema antes de cair em desgraça, devido a uma série de revelações de alegadas vítimas que levou à criação do movimento #MeToo, é culpado de violação, agressões sexuais e comportamento de "predador", como circunstância agravante.
Gloria Allred, advogada da atriz Annabella Sciorra e da ex-assistente de produção Mimi Haleyi, afirmou "esperar que tenham ouvido com atenção os testemunho de perito" que lhes permitirão interpretar "alguns dos mitos sobre violação avançados pela defesa".
A advogada de Weinstein, Donna Rotunno, foi acusada pela procuradoria de tentar "manipular o jurado", com uma polémica coluna de opinião publicada no domingo na revista "Newsweek".
Se for considerado culpado, o ex-produtor arrisca uma pena de prisão perpétua.