Mestria de Rembrandt e o 'século de ouro' holandês brilham em Madrid

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De  João Paulo Godinho
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Museu Thyssen-Bornemisza acolhe exposição com cerca de uma centena de obras até 24 de maio.

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Nome maior na história da pintura, Rembrandt foi um mestre na arte do retrato e conduz-nos agora numa exposição inédita que é também um retrato da idade de ouro dos Países Baixos.

"Rembrandt e o Retrato em Amesterdão, 1590-1670" é o nome da exposição promovida pelo Museu Thyssen, em Madrid, que junta na capital espanhola cerca de uma centena de obras do mestre holandês e de outros 35 pintores contemporâneos.

Numa busca pela cumplicidade com o público, Rembrandt revoluciona o género. Com o seu traço, os retratos ganham uma nova frescura de movimentos e uma densidade emocional nunca antes vistas.

"Acreditamos que Rembrandt, como a maioria de seus contemporâneos, também fez autorretratos para se promover. Era uma ferramenta de marketing", afirma Norbert E. Middelkoop, curador do Museu de Amesterdão.

E quando a revolução que iniciou começou a ser influenciada pelo estilo francês de retrato , mais colorido, Rembrandt continuou fiel a si mesmo, acentuando a técnica claro-escuro e registos mais monocromáticos.

"Encontramos o que pode ser tristeza, o que pode ser desânimo... Mas também, é claro, encontramos alegria. São personagens que sempre meditam, que sempre encaram o espectador e sempre nos dizem algo", explica María del Mar Boronia, curadora no Museu Thyssen-Bornemisza.

A exposição no Thyssen foi possível graças à colaboração com o Museu de Amesterdão e a empréstimos do Metropolitan Museum of Art, do Hermitage, da Galeria Nacional de Washington e de colecionadores particulares.

"Rembrandt e o Retrato em Amesterdão, 1590-1670" pode ser vista no Museu Thyssen até 24 de maio.

Outras fontes • EFE

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