Seita religiosa propaga coronavírus na Coreia do Sul

Seita religiosa propaga coronavírus na Coreia do Sul
Direitos de autor AP Photo/Ahn Young-joonAhn Young-joon
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De  Euronews
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Na cidade de Daegu, a propagação de coronavírus aumentou drasticamente devido ao contágio dentro de uma seita religiosa.

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Uma seita religiosa na Coreia do Sul está no epicentro de um dos maiores fenómenos de contágio de coronavírus no país, onde nos últimos três dias o número de casos quase triplicou. De acordo com o balanço revelado pelas autoridades, esta sexta-feira, o número de infetados vai já nos 204.

Na cidade de Daegu, a duas horas a sul da capital, as autoridades encerraram serviços públicos, espetáculos foram adiados e as ruas desertas vão sendo desinfetadas, num esforço coletivo de combate à epidemia.

Dos casos de infeção confirmados esta sexta-feira no país, 39 tiveram origem numa igreja em Daegu. No total, mais de 80 membros do mesmo movimento religioso estão infetados.

Mas no momento em que os alarmes soam na Coreia do Sul, a China anuncia uma descida a pique na propagação do surto. 394 novos casos, esta quinta-feira, o registo mais baixo desde 25 de janeiro.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o mundo está perante uma janela de oportunidade para travar a propagação do vírus. Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o importante agora é "chegar a um equilíbrio entre o financiamento de soluções de saúde pública que nos possam ajudar a conter o contágio e o investimento numa vacina que nos prepare para quaisquer eventualidades".

O menor número de novos casos de coronavírus na China, poderá, no entanto, dever-se apenas a alterações na contagem, devido a uma mudança na forma de diagnóstico da doença, anunciada esta quinta-feira pelas autoridades chinesas.

Entretanto, França enviou para Wuhan o terceiro avião de repatriamento de cidadãos nacionais e europeus. Dezenas de passageiros não infetados com coronavírus, que vão permanecer em quarentena, após a chegada.

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