França declara guerra à energia nuclear

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Reator principal da central nuclear mais antiga do país foi encerrado este sábado mas nem todos ficaram satisfeitos

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A central nuclear de Fessenheim é a mais antiga em atividade no território francês (entrou em funcionamento a 31 de dezembro de 1977) mas tem os dias contados. Fechou este sábado o reator número um, o número dois irá cessar a atividade no mês de junho.

O encerramento é apenas o primeiro de vários previstos no país e insere-se na iniciativa do governo para reduzir a dependência na energia nuclear. Atualmente cerca de 70% da eletricidade consumida em França tem origem no nuclear. O país propõe-se baixar esse número para 50% até 2035 e nesse sentido, tem previsto o encerramento de 14 dos 58 reatores em funcionamento.

O encerramento do reator 1 de Fessenheim foi aplaudido pelos opositores da energia nuclear mas nem toda a gente ficou satisfeita.

Para os críticos a medida foi meramente política, um erro histórico que não teve base em critérios ecológicos nem económicos. Asseguram que o resultado imediato é o aumento no consumo de carvão, e consequentemente um aumento das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera, e receiam pelo futuro dos dois mil funcionários da central.

A ministra da Energia de França, Elisabeth Borne, assegura que o governo irá acompanhar de perto essas pessoas.

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