Coronavírus agrava situação na Ásia e no Médio Oriente

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De  João Paulo Godinho
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Epidemia do vírus detetado em dezembro na China já está a levar ao fecho provisório de fronteiras entre vários países.

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As autoridades do Japão confirmaram este domingo a terceira morte pelo coronavírus de uma pessoa proveniente do cruzeiro Diamond Princess e adiantaram também a existência de mais 57 casos de infeção no navio.

Com esta última atualização, são já 691 as pessoas infetadas pelo Covid-19 no Diamond Princess, que representam a grande maioria dos 838 casos registados no Japão.

A preocupação é também grande na Coreia do Sul, que já soma um total de seis mortos e mais de 600 casos de infeção.

Por isso, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, colocou o país em alerta vermelho. Sob o nível máximo de alerta, é possível fechar escolas, suprimir transportes públicos e reduzir o número de voos de e para a Coreia do Sul.

"A situação do COVID-19 enfrenta um sério ponto de viragem. Os próximos dias serão cruciais", afirmou o chefe de estado sul-coreano aos jornalistas.

Paralelamente, no Irão são cada vez mais as pessoas a andarem de máscara nas ruas, depois de o governo revelar que já morreram oito pessoas e que há pelo menos 43 cidadãos infetados com o novo vírus.

Turquia, Paquistão, Afeganistão e Iraque anunciaram mesmo o fecho de fronteiras com o Irão e a proibição de entrada de pessoas provenientes do país, devido ao surto em solo iraniano.

Outros países que não têm fronteira terrestre com o Irão avançaram também com medidas preventivas de proibição de entrada, nomeadamente Jordânia, Koweit, Arábia Saudita e Bahrain.

Como resposta aos receios da comunidade internacional, a China está a intensificar a produção de máscaras de proteção. Na província de Guangdong, uma inovação tecnológica permite agora a produção de 1000 máscaras faciais por minuto, no sentido de ajudar a travar a epidemia do coronavírus.

Outras fontes • AP

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