Julian Assange começa a ser julgado

Julian Assange começa a ser julgado
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O fundador da Wikileaks começa a ser julgado em Londres, esta segunda-feira. Em causa pode estar a extradição para os EUA, onde se arrisca a uma pena de 175 anos de prisão por espionagem.

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Nas ruas de Londres, centenas de pessoas associaram o nome de Julian Assange à liberdade, durante uma manifestação, este sábado, mas na justiça britânica, o fundador da Wikileaks começa a ser julgado, esta segunda-feira.

Em causa, pode estar a extradição de Inglaterra para os Estados Unidos, onde é acusado de espionagem e se arrisca a uma pena de 175 anos de prisão.

Um dos nomes mais sonantes na defesa pública de Assange é o do antigo ministro grego das Finanças, Yanis Varoufakis, que, este sábado, visitou o fundador da Wikileaks na prisão. Para Varoufakis, "a única acusação contra o Julian por trás de todo este disparate de espionagem é a acusação de jornalismo. Ele está a ser perseguido por permitir à Associated Press, ao New York Times, ao Der Spiegel, ao El Pais publicar informação crucial para o nosso entendimento do que foi decidido em nome dos cidadãos da Europa e da América".

Na internet, o político grego deixou ainda um manifesto de solidariedade.

Julian Assange está detido em Londres desde 11 de abril de 2019, depois de sete anos de exílio na embaixada do Equador na capital inglesa.

A acusação norte-americana alega que Assange conspirou com a ex-analista militar Chelsea Manning para entrar no sistema informático do Pentágono e libertar informação sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão.

Mas a defesa recusa classificar a ação como espionagem reclamando o o direito à liberdade de imprensa consagrado pela Primeira Emenda à constituição dos Estados Unidos.

A estratégia passa agora por pedir asilo político a França, onde o fundador da Wikileaks viveu três anos e que, de acordo com os advogados, é um país respeitador de direitos humanos.

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