O dia internacional na mulher foi celebrado um pouco em todo o mundo. Se nalguns locais foram distribuídas flores, noutros, mulheres foram detidas.
Um Dia Internacional da Mulher marcado um pouco por todo o mundo. Em Paris, na praça da Concórdia, o grupo feminista radical Femen manifestou-se como é hábito com o peito despido.
Em Espanha, quem esteve na linha da frente das manifestações foram milhares de mulheres e também homens que se consideram feministas. Madrid foi o principal palco do dia, embora em Saragoça, Sevilha, Pamplona e Badajoz também se tenha escutado o protesto.
"Queremos que exista mais partilha nas tarefas domésticas, a cuidar dos filhos, acesso ao mercado de trabalho, salários, finalmente em tudo!", diz uma jovem.
Em Moscovo, foi tudo flores e sorrisos. Na Rússia, tal como acontecia na União Soviética, o dia da mulher foi um dia sem trabalho. Mas apesar do ambiente feliz, a festa tem um cenário de abuso e violência como pano de fundo. A Rússia não tem uma lei que define violência doméstica e há alguma resistência entre conservadores para que seja criminalizada.
No Quirguistão - antiga república soviética - a polícia deteve dezenas de manifestantes - a maioria mulheres - durante uma manifestação para marcar o dia internacional da mulher depois de terem sido atacadas por homens mascarados.
Em Islamabade, no Paquistão, manifestantes marcharam perante uma sociedade ultraconservadora onde as mulheres ainda enfrentam a morte, face a códigos de honra antigos.
E na Síria, na região curda onde as mulheres chegaram de facto a pegar em armas contra o grupo Estado Islâmico, o dia internacional da mulher também foi celebrado. Aqui, a mulher curda, encontrou - mais do que em muitos locais do Médio Oriente, o seu lugar ao sol.