Ativistas denunciam riscos de radiação de resíduos de urânio e rádio.
Se tudo correr como previsto, muito em breve vai nascer uma autoestrada de oito faixas numa das extremidades da cidade de Moscovo. Só que há um problema: o projeto assenta sobre um aterro de lixo nuclear.
Andrei Ozharovsky, físico nuclear, explica-nos que "centenas de milhares de toneladas de resíduos foram aqui enterrados, incluindo de urânio, rádio e tório".
Do outro lado da encosta encontram-se blocos de apartamentos. Se houver obras que desloquem as terras desta velha lixeira nuclear da era soviética, a situação pode tornar-se catastrófica.
A infraestrutura planeada para descongestionar o centro da capital russa terá 28 quilómetros de comprimento.
O estudo de impacto ambiental não identificou problemas significativos. Vários residentes e ativistas questionam a validade e instalaram uma carrinha no local para ir medindo, a par e passo, a quantidade de partículas perigosas no ar.