Coronavírus: Roma transformada em cidade fantasma

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De  Nara Madeira
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As restrições decididas pelo governo italiano, na sequência da epidemia de coronavírus, transformou Roma numa cidade fantasma.

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A correspondente da Euronews, Giorgia Orlandi, esteve na estação ferroviária de Roma Termini por onde passam 150 milhões de passageiros por ano. Trata-se da gare mais movimentada de Itália mas que, agora, está mais vazia do que o normal. Restam apenas algumas pessoas que esperam, numa fila, por autorização para partir. Como o país em alerta vermelho, não se pode viajar a menos que preencham um formulário e os requisitos para fazê-lo, ou seja, apenas em casos excecionais.

Quer nas partidas quer nas chegadas o controlo é feito pela polícia mas não no interior dos comboios. Os agentes podem pedir aos passageiros a sua identificação e outras informações com base no referido formulário. 

As medidas adotadas, mais recentemente, obrigam as pessoas a manterem uma distância de um metro, uma da outra, foi o que fez a jornalista da Euronews enquanto falava com uma jovem que decidiu que já não valia a pena ficar em Roma. Trata-se de uma estudante universitária que deseja partir para perto da sua família já que a sua escola, como todas as outras, se encontra encerrada. No meio de um ambiente "um pouco tenso", como a própria frisa, "um pouco surreal", a estudante consegue permissão para partir. 

Em Roma as ruas estão desertas enquanto as restrições aumentam. Com lojas e restaurantes fechados, o turismo, em todo o país, está, explica Giorgia Orlandi, num impasse e são poucas as pessoas que arriscam passear-se pela capital italiana. A jornalista encontra um casal de turistas que lhe explica que com o encerramento de todos os restaurantes o passeio torna-se menos agradável "não podemos sair à noite, não parece uma cidade turística", desabafa o viajante ouvido por Giorgia Orlandi.

O coliseu é a principal atração da cidade e geralmente está cheio de turistas mas nunca pareceu tão deserto. E a correspondente da euronews diz que "é apenas o começo das medidas de bloqueio fora do norte de Itália. Nas próximas semanas este cenário passará a ser familiar para as pessoas que vivem em Roma".

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