Mais 651 mortes em Itália por causa do novo coronavírus

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Italy Coronavirus Outbreak Direitos de autor Massimo Paolone/LaPresse
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De  Pedro Sacadura com AFP, AP
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Profissionais de saúde, altamente expostos à Covid-19, começam a acusar a fragilidade resultante de dias incessantes de trabalho

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Em guerra contra um inimigo invisível, Itália continua a ser o país do mundo com o maior número de mortes provocadas pelo surto do novo coronavírus, desde que ultrapassou a China.

Os números negros não dão tréguas. Nas últimas 24 horas morreram mais 651 pessoas, o que representa um desagravamento em relação a sábado. O balanço das vítimas mortais é, neste momento, de 5.476 pessoas.

Notícias animadoras, mas que não são sinónimo do fim do pesadelo, como explicou o chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli: "Os números anunciados este domingo estão em contraste com os de sábado. Esperamos que a tendência se possa confirmar nos próximos dias. Não devemos baixar a guarda."

O saldo deste domingo é, no entanto, o segundo mais alto desde que a pandemia começou a atingir o país.

No terreno, a polícia certifica-se que de as restrições ao movimento estão a ser respeitadas, de forma a conter a propagação da doença.

O número de pessoas curadas é neste momento 7.024, o que representa um aumento de 952 pessoas em relação a sábado.

A província de Bergamo, no norte de Itália, é a área mais afetada em todo o país. Os hospitais rebentam pelas costuras, os funerais sucedem-se e os profissionais de saúde acusam a debilidade resultante de dias intensos de trabalho.

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