COVID-19: Europa endurece medidas de contenção

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De  Nara Madeira
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Na Europa, os países endurecem medidas de contenção para travar a progressão da COVID-19.

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Ruas quase desertas, como em Pristina, Praga ou Sarajevo, desde que as autoridades locais ou nacionais ordenaram que as pessoas permaneçam em casas, para tentar conter a propagação da COVID-19. É esse o cenário na maioria dos países europeus.

Por toda a parte restaurantes, bares, instalações desportivas e de entretenimento estão encerrados. As pessoas só podem sair de casa para comprar comida e medicamentos ou, em casos excecionais para ir trabalhar.

Outro sinal de paralisações, são as longas filas de veículos, maioritariamente pesados, no leste da Europa, na fronteira entre a Hungria e a Roménia, por exemplo, depois do encerramento de fronteiras.

Em Espanha, nas últimas 24 horas morrem mais de 400 pessoas. No país há mais de 27 mil e quinhentos casos ativos do vírus, mais de 2100 mortos mas também mais de 3500 pessoas estão recuperadas.

O primeiro-ministro anunciava, no domingo, que o estado de emergência se manterá por mais 15 dias, ou seja, até meados de abril. Pedro Sanchez voltava a dizer que estão a chegar "dias difíceis"

No Reino Unido, e porque o governo demorou a reagir e a implementar medidas de contenção, só agora começou a corrida aos supermercados, com longas filas, como se viu noutros países europeus. Há mais de 5200 casos ativos e de 280 mortos.

O Serviço Nacional de Saúde britânico vai contactar um milhão e meio de pessoas, que consideram ser particularmente vulneráveis, para pedir que fiquem em casa durante, pelo menos, doze semanas.

Pela primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, a Suíça convocou milhares de militares do exército na reserva para ajudar na luta contra a COVID-19. Os estabelecimentos de ensino foram encerrados. O país conta com mais de sete mil casos ativos e 98 mortes ligadas a este novo vírus.

Em França, os números começam a mudar. O de pessoas recuperadas é agora superior ao de mortos, 2200 contra mais de 670, respetivamente. Há mais de 13.000 casos ativos de infeção. No domingo, militares construíam um hospital de campanha na região mais afetada, perto da fronteira com Itália.

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