Covid-19: Os perigos domésticos do confinamento

Covid-19: Os perigos domésticos do confinamento
Direitos de autor Hussein Malla/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Francisco Marques
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Trabalhar de casa, conviver 24 sobre 24 horas com o agregado familiar pode aumentar o stresse de indivíduos e proporcionar ou agravar situações de risco domiciliário. Mostramos-lhe dois casos europeus

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O confinamento social tem sido a medida mais utilizada por todo o mundo para cortar as correntes de propagação deste novo coronavírus.

A CIG lançou uma nova Linha de SMS, gratuita e confidencial. Isto permitirá que as vítimas que não possam fazer uma chamada telefónica normal, possam procurar ajuda por SMS.

Publiée par Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens sur Dimanche 29 mars 2020

Está a ser implementado para garantir mais segurança às pessoas, mas pode ter também alguns efeitos perversos.

Violência doméstica, sobretudo maus tratos a crianças, estão no topo das preocupações devido a um processo de proteção sanitária que pode agravar situações domésticas problemáticas anteriores à pandemia ou originar novas devido à saturação mental provocada pelo confinamento.

Na Hungria, a psicóloga Vera Saródy explica-nos que "um dos problemas é as pessoas não conseguirem organizar os pensamentos nem os sentimentos porque estão sempre na companhia de outros".

"(As pessoas confinadas) tendem a ficar cada vez mais irritadiças", alerta esta psicóloga para quem a internet pode ser um bom escape para os membros das famílias se distraírem num meio social virtual sem necessitarem sair de casa e arriscarem uma eventual contaminação.

Os que se sentirem deprimidos ou sofram de maus tratos podem recorrer a uma linha telefónica de apoio e contar com mais de 200 psicólogos e psiquiatras disponíveis para ajudar de forma gratuita quem esteja a sofrer devido ao confinamento implementada para travar a Covid-19.

Em Portugal, a vigilância dos casos de risco domiciliário neste período de estado de emergência com recolhimento obrigatório está a ser privilegiada por contacto telefónico e videoconferência. As vítimas tem linhas de telefone disponíveis e um email.

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