Eurogrupo tenta romper o impasse

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De  Ricardo Figueira
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Países Baixos são principal entrave a uma solução unificada contra a crise causada pela epidemia de Covid-19.

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A inflexibilidade da Holanda quanto à questão das Eurobonds - títulos da dívida comuns à zona euro - voltou a ser o principal entrave a um acordo nesta reunião do Eurogrupo para se encontrar uma solução conjunta para a crise económica causada pelo coronavírus. O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, foi claro: "O caráter extraordinário desta emergência exige contundência, medidas novas. Caso contrário, a nossa união está em perigo. Precisamos de uma solidariedade sem fissuras e de provas convincentes de que a coesão que nos une enquanto projeto comunitário é mais que uma mera retórica", disse no Parlamento.

A França está entre os países que apontam o governo holandês como entrave a uma política comum face a esta crise. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, pediu também que fosse encontrada uma solução.

Diz Bruno Le Maire, ministro da economia de França, disse: "Precisamos de um plano maciço de solidariedade europeia. Negociámos toda a noite e falhámos. Vamos retomar e, da próxima vez, conseguiremos um acordo, tenho a certeza".

O holandês Wopke Hoekstra diz que "há visões diferentes sobre as Eurobonds e também sobre o mecanismo europeu de estabilidade, o fundo ao qual as empresas podem recorrer quando há problemas".

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, marcou uma nova reunião, para tentar que o assunto fique resolvido ainda esta semana.

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