As medidas restritivas por causa do coronavírus variam no continente africano e nalguns casos não são cumpridas.
Apesar do coronavirus e do confinamento decretado pelas autoridades, em Monróvia, na Libéria, sábado é dia da confusão habitual.
A polícia nas ruas fica impotente para fazer cumprir as ordens do presidente George Weah e opta pelos conselhos para que as pessoas fiquem em casa.
"Não sei bem porque ele disse que estamos em modo de confinamento depois afirmou que podemos andar até às 3 da tarde, por isso não percebo", confessa uma residente.
"Como podemos fazer nós o nosso negócio normal? Nos próprios precisamos de sair para comprar as coisas, precisamos inclusive de ir ao mercado", questiona outra.
E o grande negócio na Costa do Marfim são as máscaras, depois das autoridades terem tornado obrigatório o seu uso em Abidjam. Muitos aproveitaram para fabricar e vender, o governo também começou a trabalhar na produção.
Estima-se que o uso obrigatório das máscaras vai custar pelo menos 15 milhões de euros por dia aos cerca de 26 milhões de habitantes da capital económica do país.
Os números oficiais e de acordo com a Agência Europeia para a Prevenção e Controlo de doenças existem 12 952 pessoas infetadas e quase 700 mortos no continente africano.