Bulgária com vigilância apertada sobre Covid-19

Bulgária com vigilância apertada sobre Covid-19
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Bulgária é menos severa do que a Europa ocidental na luta contra a Covid-19 mas mantém uma vigilância apertada.

PUBLICIDADE

Os números oficiais da Bulgária são pouco expressivos e apesar de existirem mais de 800 casos e 70 mortos por Covid-19, as autoridades não facilitam e os procedimentos fúnebres são rigorosos.

“Tal como qualquer outra doença contagiosa, nós colocamos o cadáver num saco, por assim dizer. O saco nunca é aberto, nem os familiares têm acesso ao corpo. Os caixões que usamos estão forrados em metal, uma medida exigida por lei”, Nataliya Stoyanova, representante dos serviços funerários municipais

O uso de máscaras é agora mandatório na Bulgária e os empregados dos serviços funerários são obrigados a usar fatos de proteção. Para lá disso, as restantes medidas são pouco mais do que recomendações.

“Estamos a limitar no acesso aos nossos escritórios e apenas deixamos entrar uma pessoa de cada vez e pedimos às pessoas para darem espaço entre pessoas nas filas. Recomendamos também que exista um número limitado de participantes, tanto quanto possível para evitar grandes multidões nos funerais", Stoyanova.

Evitar multidões, é mais fácil falar do que fazer, seja nos cemitérios ou nas ruas.

O jornalista Damian Vodenitcharov explica que "as novas regras nos funerais refletem as medidas contra o coronavírus, estabelecidas na Bulgária como um todo. Nunca houve restrições tão duras como no ocidente. Nunca houve um confinamento total, nem para os negócios”.

Restaurantes, cafés e centros comerciais estão agora fechados para evitar grandes concentrações de pessoas. O turismo é o setor mais atingido no país. Algumas lojas de bens e serviços não essenciais começam lentamente a reabrir devido à pressão económica.

O desemprego está nos dois por cento e o governo tem sido criticado pelo que os dizem ser uma resposta lenta. Prometeu o pagamento de 60% dos salários se os empregadores os mantiverem na lista de vencimentos, mas isso só se verificou semanas depois.

O vice-primeiro-ministro, Tomislav Donchev, explica que "cada medida restritiva tem um impacto económico e social. Quando mais restritivas forem as medidas, mais os negócios sofrem. Hoje estamos a avançar com uma nova medida para as pequenas empresas que tenham até 15 empregados. Terão um estímulo de entre 5 mil a 10 mil euros sem custos para pagarem despesas".

Desde quarta-feira, a Bulgária tem assistido a um aumento de casos confirmados de coronavírus. Dois grandes bairros de populações ciganas foram algo de cercos sanitários. Numa altura em que os hospitais ainda não estão sobrelotados, as autoridades estão a apertar nos postos de controlo em torno das grandes cidades. A polícia está a desencorajar as pessoas a viajarem por ocasião da Páscoa ortodoxa no dia 19.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ucrânia procura apoios para acelerar adesão à NATO e Erdogan vai ter uma palavra

Setor da aviação prevê ano histórico em 2024

Oito feridos em acidente na Oktoberfest em Munique