Hotéis do Algarve enfrentam falência

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De  Ricardo Borges de Carvalho
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Março foi o pior mês de sempre de ocupação hoteleira na região e a perspetiva para o verão é ainda pior.

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Os encantos do Algarve já são conhecidos pelo mundo.

Ainda este mês uma colunista da revista norte-americana Forbes considerou a região como o melhor sitio para os reformados viverem depois da pandemia da Covid-19.

Mas a quarentena está a revelar-se fatal para muitos hotéis algarvios.

O Presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, revela que "os meses até junho são de faturação zero e as perspetivas para o verão, poderemos ter algum mercado interno, nos meses de julho e agosto, mas isso será insuficiente para suportar as despesas que as empresas têm de enfrentar ao longo do ano."

Março foi o pior mês de sempre para o turismo na região. A taxa de ocupação dos hotéis algarvios ficou abaixo dos 30%.

E para o verão, a habitual época alta, a perspetiva é que a taxa de ocupação se fique pelos 10%-15%.

A AHETA prevê que a recuperação só comece a partir de abril de 2021, por altura da Páscoa, e mesmo assim de uma forma lenta e progressiva.

Até lá muitas unidades poderão fechar e o desemprego deverá subir em flecha.

Dados oficiais divulgados esta segunda-feira revelam que o número de desempregados no Algarve subiu 41% em março, em relação ao mesmo mês do ano passado.

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