Covid-19: "Sou Messias, mas não faço milagres"

Jair Bolsonaro durante uma das suas declarações improvisadas aos jornalistas
Jair Bolsonaro durante uma das suas declarações improvisadas aos jornalistas Direitos de autor AP Photo/Andre Borges
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De  Euronews
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O presidente do Brasil lamenta as mortes associadas à covid-19 no país, mas afirma não poder fazer milagres para travar a pandemia.

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Trump pode ameaçar fechar as portas ao Brasil, mas Jair Bolsonaro permanece firme e diz que é ele quem manda dentro de portas.

Numa altura em que a covid-19 mata mais de 400 pessoas por dia no país, o presidente brasileiro afirmou que as decisões do homólogo norte-americano não lhe dizem respeito, mas também que há pouco a fazer em relação à pandemia.

Depois de classificar a covid-19 como "uma pequena gripe", Bolsonaro brincou, esta terça-feira, com o próprio nome para negar responsabilidades na evolução do surto.

"Lamento. Que que faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagres", respondeu o presidente brasileiro a um jornalista.

Esta terça-feira, de acordo com dados oficiais, o Brasil ultrapassou a barreira dos 70 mil casos de infeção e das cinco mil mortes associadas à covid-19.

Um dia antes, a cidade de Manaus bateu o recorde de funerais, ao registar 140 enterros em 24 horas, quatro vezes mais que a média local.

Em várias cidades braileiras, a falta de camas nos hospitais e de equipamento de proteção individual estão a deixar o sistema de saúde nacional à beira do colapso.

Com muitos brasileiros contra a ação do governo, várias cidades do país têm sido palco de um "panelaço", uma ação de protesto, que consiste em bater tachos e panelas à janela.

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