Europa a caminho do desconfinamento

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Direitos de autor Kirsty Wigglesworth/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Teresa Bizarro com agências
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Registo de mortes provocadas pela Covid19 continua a aumentar

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3 milhões e duzentos mil infetados; Mais de duzentos e vinte sete mil mortos. Os números do impacto do novo coronavírus numa altura em que grande parte dos países avança para uma fase de desconfinamento progressivo.

Há notícia de casos de sucesso, como a Coreia do Sul que, pela primeira vez desde fevereiro, esteve 24 horas sem registar qualquer novo caso de transmissão local.

Nos negros recordes do novo coronavírus há um novo pódium: o Reino Unido passou a ser o terceiro pais com mais mortes no mundo, depois dos Estados Unidos e da Itália.

Mais de 26 mil mortes no total, depois de integradas pela primeira vez as vítimas em lares.

O governo de Boris Johnson reconhece que ainda não foi atingido o pico da doença, mas o ministro britânico do Interior, anunciou que o executivo está já a trabalhar em "opções potenciais para uma segunda fase".

"Há uma luz ao fundo do túnel"
Dominic Raab, ministro britânico do interior
dirigindo-se particularmente aos trabalhadores dos serviços essenciais, profissionais de saúde e pais de crianças pequenas

Dominic Raab pede paciência aos britânicos e aguarda pelos dados do princípio de maio para tomar novas decisões.

Economia espanhola afunda-se, mas apreensão sobre o plano de desconfinamento cresce

A taxa de mortalidade diária em Espanha voltou a descer; Cresce a apreensão, mas os planos para levantar gradualmente o confinamento a partir de 4 de maio mantêm-se. A Economia espanhola afundou 5,2% - é a maior queda em quase 100 anos - números oficiais divulgados esta quinta-feira.

Na rua, antecipa-se a dificuldade de cumprir as regras de distanciamento social. Pedem-se medidas e fiscalização mais duras até porque há quem não esconda a vontade de se sentar numa esplanada com amigos já na segunda-feira.

Cenário impossível em França, mesmo depois de 11 de maio, data marcada pelo governo de Emmanuel Macron para o início do desconfinamento.

Cada país sua estratégia

Cafés, bares e restaurantes franceses continuam fechados. Sébastien Péron, proprietário de um bar em Bourges, pede pelo menos uma previsão para a reabertura destes estabelecimentos. Diz que a espera parece uma "eternidade" e que pode ser "catastrófica para todos".

Na Suíça, o regresso à nova normalidade já tem data marcada: lojas, restaurantes, bares e museus vão abrir a 11 de maio, antes do inicialmente planeado.

O governo suíço vai passar a determinar quarentenas obrigatórias para infectados e todos os contactos.

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