Desconfinamento a vários ritmos na Europa

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De  Bruno Sousa
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Na Irlanda ainda não há data prevista para o fim, na Áustria já se pode sair à rua sem motivo

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O fim do período de confinamento ainda não tem data prevista na Irlanda mas Leo Varadkar já avisou que será um processo lento e gradual. O primeiro-ministro irlandês identificou os cinco critérios que terão de ser cumpridos para dar início ao processo: o progresso da doença, a capacidade do sistema de saúde, de realização de testes e de proteção dos grupos de risco e a mortalidade secundária.

No Reino Unido, Matt Hancock, garantiu que foi alcançado o objetivo de realizar cem mil testes diários à covid-19 até ao final de abril. De acordo com o ministro da Saúde britânico, foram efetuados mais de 122 mil testes no país no último dia do mês, um número contestado pela oposição.

Em Itália, mais de dois milhões e meio de pessoas regressam ao trabalho na segunda-feira e a grande dúvida prende-se com a capacidade de resposta dos transportes públicos. No metro de Roma já foram efetuados testes, com a indicação das marcas de distanciamento social nas estações e carruagens e fortes limitações no número de passageiros.

Em França, Emmanuel Macron sublinhou no discurso do primeiro de Maio que o início do desconfinamento, previsto para dia 11, não seria o regresso à vida normal. Já o ministério da saúde foi obrigado a corrigir o mapa do plano de desconfinamento devido aos vários erros existentes na primeira versão.

Mais adiantada está a Áustria, que esta sexta-feira se tornou no primeiro país europeu a dar por terminado o período de confinamento. A população já pode sair de casa sem motivo específico mas continuam em vigor fortes medidas de restrição.

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