Jogadoras dos EUA perdem processo contra a Federação

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De  Ricardo Figueira
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Campeãs do mundo alegam discriminação nos pagamentos em relação aos jogadores da equipa masculina.

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As campeãs do mundo perderam o processo que tinham posto à Federação Norte-Americana de Futebol, no que diz respeito à alegada discriminação nos pagamentos.

O conjunto de jogadoras da equipa dos Estados Unidos que venceu o mundial feminino do ano passado, em França, alegava estar a receber menos dinheiro da federação do que os jogadores da equipa masculina, mas o tribunal alegou que as mulheres receberam mais no período a que se refere a queixa, nomeadamente em prémios de jogo. O grupo de futebolistas pedia uma indemnização de 66 milhões de dólares.

Molly Levinson, jogadora dos EUA: "1/2 Estamos chocadas e desapontadas com a decisão de hoje, mas não vamos desistir do nosso trabalho árduo pela igualdade salarial. Estamos confiantes e firmes em garantir que as mulheres não serão consideradas inferiores só pelo do género".

No entanto, o tribunal federal deu razão às jogadoras no que toca à diferença em dinheiro gasto com viagens, alojamento e cuidados médicos e o caso vai a julgamento em junho, em Los Angeles.

"2/2 Aprendemos que existem enormes obstáculos à mudança; sabemos que é preciso coragem e perseverança para lhes fazer frente. Vamos recorrer e continuar a fazê-lo. Não há palavras para expressar a nossa gratidão a todos os que nos apoiam".
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