Estados apoiam companhias aéreas

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Direitos de autor AP Photo/Armando Franca
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Setor pede ajuda urgente para sobreviver

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A União Europeia aprovou o plano de ajuda que o governo francês está a preparar para apoiar a Air France. São sete mil milhões de euros em empréstimos e garantias para beneficiar a companhia aérea que, tal como outras empresas do setor, foi particularmente atingida com a crise por causa da covid-19.

Mas o dinheiro vem com exigências ambientais rigorosas: 50% de redução de CO2 nos voos domésticos, a renovação da frota , e a garantir de 2% do combustível total a partir de fontes sustentáveis.

A Vice-Presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, afirmou que as garantias e os empréstimos "vão dar à Air France a liquidez de que a companhia precisa urgentemente para fazer face ao impacto do surto do coronavírus".

Gavin Eccles, consultor de gestão e professor, considera que a recuperação vai ser muito mais difícil do que depois do 11 de setembro ou da crise financeira. Porque nessas altura, as companhias fizeram muitos descontos mas agora a descida do preço não vai fazer com que as pessoas viagem. 

A grande questão é saber quando é que as companhias aéreas vão conseguir recuperar.

Gavin Eccles explica que as previsões apontam para 18 meses. Porque o Verão está perdido e com ele todas as receitas para aguentar durante o Inverno. Do ponto de vista das companhias aéreas, as atenções estão viradas para Abril de 2021 e para o verão seguinte que poderá registar 70 a 80% das receitas habituais. 

Talvez no Verão de 2022 as companhias consigam atingir os valores do final de 2019.

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