Europa vive relações tensas com a China

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De  Ricardo Figueira
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Crise do coronavírus está a piorar um clima que já era tenso. O ex-PM australiano Kevin Rudd analisa o tema para a euronews.

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A Europa enfrenta grandes desafios no que toca aos laços com a China, na sequência da crise da Covid 19, diz um dos maiores especialistas em assuntos chineses.

As relações tornaram-se tensas desde que a China censurou um artigo de opinião sobre a gestão do surto por parte Pequim, publicado no jornal "China Daily" e assinado por um diplomata da UE - uma medida a que a Europa chamou "lamentável".

O antigo primeiro-ministro australiano Kevin Rudd, presidente do Instituto de Políticas Asiáticas, disse à euronews que a UE está agora a ver o que os países asiáticos têm tido de enfrentar nas suas relações com a China.

"A crise do coronavírus representa uma nova realidade que os europeus têm de enfrentar relativamente à macrorrelação entre a China e a Europa, não o que vimos no passado, que foi dizer que o lado negativo do envolvimento da China é, em grande parte, uma questão asiática ou transpacífica, algo que não dizia respeito ao continente transatlântico ou europeu. Essa era a opinião anterior, que tem agora de passar por uma revisão fundamental", disse Rudd.

Nos últimos anos, os dirigentes da UE têm procurado reforçar os laços económicos com a China no meio de uma guerra comercial em escalada entre Pequim e Washington. Mas os esforços estão a ser complicados por divergências em matéria de direitos humanos e de políticas industriais. As divisões foram agora aprofundadas pela crise sanitária mundial.

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