Primeiro trimestre marcado por recessão na Europa

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Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Rodrigo Barbosa
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Números do Eurostat confirmam efeitos da pandemia de coronavírus nas economias europeias e deixam antever um segundo trimestre ainda pior

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É a maior queda trimestral desde a criação da moeda única e desde que os registos começaram a ser feitos em 1995: a Zona Euro registou uma queda de 3,8 por cento no Produto Interno Bruto nos primeiros três meses de 2020 e, em toda a União Europeia, a contração do PIB foi de 3,3 por cento, de acordo com o Eurostat, o gabinete de estatística da Comissão Europeia.

A economia alemã mergulhou na recessão depois de sofrer a pior queda trimestral desde a crise financeira de 2009, com uma contração de 2,2 por cento do PIB, devido ao encerramento de comércios e fábricas em março, consequência da pandemia de coronavírus.

O confinamento imposto para conter a pandemia de coronavírus provocou, em grande medida, uma paragem da economia alemã. Apesar da propagação do vírus não ter afetado significativamente a economia em janeiro e fevereiro, os efeitos já foram importantes na totalidade do primeiro trimestre de 2020.
Albert Braakmann
Gabinete Federal de Estatística da Alemanha

Para Portugal, a chegada do vírus significou uma inversão importante na trajetória de crescimento. Segundos os números do Instituto Nacional de Estatística, o país tinha fechado o ano passado com um crescimento de 0,7 por cento no PIB. Mas o primeiro trimestre de 2020 ficou marcado por uma contração de 3,9 por cento.

A recessão em território português é atribuída, em grande parte, ao forte recuo nas exportações, na atividade turística e no consumo. E os efeitos, por toda a Europa, deverão ser ainda mais significativos no segundo trimestre.

Outras fontes • Eurostat

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