Pandemia de Covid-19 está longe do fim

Pandemia de Covid-19 está longe do fim
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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A pandemia de Covid-19 está longe do fim. França regista mais 483 mortes em 24 horas, mas Espanha consegue o número mais baixo em dois meses.

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Enquanto muitos parisienses aproveitavam o sol do fim de semana, neste novo ambiente pós-confinamento obrigatório, os números voltavam a sinalizar perigo em França. No país, e em 24 horas, morreram 483 pessoas, maioritariamente em lares de idosos, devido à Covid-19. Um alerta para o facto de que a crise pandémica está longe do fim, ainda que muitos tentem esquecê-lo, esquecer a importância de manter o distanciamento social, com banhos de sol.

Não obstante os perigos o presidente gaulês, Emmanuel Macron, afirmou, durante uma cerimónia para marcar o 80º aniversário da batalha de Montcornet, que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, que a luta contra a pandemia foi ganha pelos franceses devido à "solidez e ao espírito de responsabilidade".

Em Barcelona, Espanha continua a aplaudir-se o árduo trabalho dos profissionais de Saúde, num momento em que o número de mortos continua a cair. Pela primeira vez, em dois meses, o número de óbitos não chegou à centena, em 24 horas.

Apesar disso, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, mostra-se mais cauteloso do que o chefe de Estado francês e quer voltar a prolongar o estado de emergência, num país que sofreu muito com esta pandemia e que mantém um dos bloqueios mais rígidos da Europa.

As restrições vão sendo atenuadas a velocidades diferentes em todo o país. Mais da metade da população está a entrar na segunda fase de desconfinamento, o que significa que podem sair para fazer compras em pequenas lojas e reunir-se em grupos de até 10 pessoas. Mas Barcelona é exceção e permanece na fase um.

Em Itália, lojas, restaurantes e comércio local, incluindo cabeleireiro, já reabriram. O governo diminui, mais ainda, as restrições. Um risco que o primeiro-ministro chama de "calculado" para colocar o país, novamente, de pé.

Na Bélgica a situação é tensa, e isso é visível quando os profissionais de Saúde viram costas na chegada da comitiva da primeiro-ministra, Sophie Wilmès, a um hospital. Uma forma de protesto para dizer que a pandemia de COVID-19 e a alta taxa de mortalidade no país demonstram que a crise está a ser mal gerida.

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