Indústria Cultural britânica em risco

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Direitos de autor Dominic Lipinski/PA via AP
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De  Patricia Tavares
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Espetáculos foram substituídos pelo silêncio. Os líderes da indústria pediram ajuda ao governo para que o espetáculo continue.

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As portas estão fechadas, assim como as cortinas. Os espetáculos que ajudavam a economia britânica forma substituídos pelo silêncio em West End. 

As consequências do novo coronavírus são uma preocupação constante para os diretores artísticos de Londres, como Marie McCarthy do Omnibus Theatre:“Sempre que ouço falar de uma empresa entra em insolvência fico com medo, porque os próximos podemos ser nós. Durante toda esta fase, não houve um momento em que consegui dizer que iremos ultrapassar a situação. Ao falar com outros colegas e salas de espetáculos vejo que todos sentimos todos o mesmo.”

Para a atriz Séverine Vasselin foram 72 dias de ansiedade durante o bloqueio. Acredita que deve repensar drasticamente o seu futuro: "Vai demorar muito tempo até que possamos voltar ao cenário normal. É muito difícil ter uma visão geral do que está a acontecer, o impacto é enorme: não podemos trabalhar."

O Shakespeare’s Globe deixou o alerta que, sem apoio do governo, não terá outra escolha senão fechar. O setor depende de uma rede de colaboração artística entre países.

David Sanderson é o editor cultural do jornal Times, descrevendo a gravidade da situação que as artes enfrentam: “Não há dinheiro a entrar e as instituições devem assegurar as despesas fixas. O perigo é que, à medida que a crise avança e o apoio do governo se esgota - muitas das potências da cultura britânica vão falir.”

Os líderes da indústria pediram ajuda ao governo que está a avaliar o que pode ser feito para permitir que o espetáculo continue.

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