Autarca russo acusado depois de catástrofe ambiental

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Em causa está o derrame de combustível no Ártico

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O Presidente da Câmara da cidade russa de Norilsk foi acusado de negligência pela forma como lidou com o derrame de combustível no rio Ambarnaya.

Esta quinta-feira, numa declaração sobre o acidente na região do Ártico, o Comité de Investigação da Rússia afirmou que Rinat Akhmetchin não tomou as medidas adequadas para responder à situação de emergência e não conseguiu organizar uma resposta ambiental nem coordenar os esforços locais.

O derrame de mais de 21 mil toneladas de combustível atingiu os rios e os lagos da região e criou enormes manchas vermelhas que podiam ser vistas do espaço. Os peritos que estão a limpar a área dizem que o rio vai precisar de décadas para recuperar.

Viktor Bronnikov, diretor-geral da "Transneft Siberia oil and gas transportation", lembra as consequências para o futuro desta catástrofe ambiental.

_"Nós fazemos a limpeza mecânica. E para limpar completamente, o território deve ser tratado com sorventes, produtos orgânicos e coagulantes. Eles vão processar ou, dito de uma forma simples, vão comer estes produtos petrolíferos que permanecem sob a forma de uma película nos arbustos e nos ramos (...) Não é sensato dizer ou pensar que nada vai morrer e que o que aconteceu vai desaparecer sem deixar rasto. Os nossos trabalhadores viram patos mortos. Hoje, eu vi um rato-almiscareiro morto. Se uma ave poisa em combustível ou se um rato-almiscareiro nada em combustível, está definitivamente condenada à morte. Mas ainda não posso dizer que há uma extinção em massa de animais". _

Caso seja condenado, o presidente da câmara de Norilsk enfrenta uma pena de até seis meses de prisão.

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