Lukashenko descarta revolução na Bielorrússia

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Havia uma "conspiração", mas a Bielorrússia travou-a. É assim que o presidente Lukashenko justifica a detenção do principal adversário político.

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O presidente da Bielorrússia diz ter evitado que o país caísse nas malhas de uma conspiração externa. É desta forma que Alexander Lukashenko reage às várias críticas internacionais pela detenção de Viktor Babariko, apontado como o seu principal adversário nas eleições presidenciais deste verão.

Lukashenko está no poder desde 1994 e quer arrecadar um sexto mandato a 9 de agosto.

Babariko, até maio passado diretor de um banco ligado ao grupo energético russo Gazprom, foi intercetado sob acusações de evasão fiscal e lavagem de dinheiro. O banco foi colocado debaixo da administração estatal bielorrussa.

Os protestos eclodiram no centro de Minsk, com milhares de manifestantes a exigir a libertação de Babariko.

Vários jornalistas bielorrussos, como Yarik Kryvoi, dizem ser "muito difícil prever o que vai acontecer a partir daqui".

Muitos dizem que a gestão da crise sanitária foi a gota de água. Durante muito tempo, Lukashenko negou a existência de vítimas mortais da Covid-19. O país regista agora oficialmente quase 60 mil casos e mais de 330 mortos.

Tanto a União Europeia, como a Rússia criticaram fortemente a detenção. Bruxelas pede a saída em liberdade" imediata" do opositor e uma investigação independente. Moscovo garante que vai defender os interesses nacionais. Babariko afirma não pretender desencadear uma revolução mas salienta que "finalmente os bielorrussos acordaram".

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