Baltic Pipe: Um gasoduto para travar a dependência da Rússia

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O projeto consiste no abastecimento de gás norueguês à Polónia e pode alargar-se a outros países europeus.

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A emancipação energética da Polónia em relação à Rússia vai passar, em grande medida, por Świnoujście. Trata-se da localidade que vai acolher um terminal do gasoduto que transportará gás da Noruega primeiro para o mercado dinamarquês e depois para o polaco.

Na verdade, prevê-se que o chamado Baltic Pipe venha a abastecer outros países da Europa Central e de Leste como a Ucrânia, reduzindo a dependência do gigante russo.

Tomasz Stępień, da operadora polaca Gaz-System, explica que "a conceção do projeto já terminou, assim como os processos de autorização a nível ambiental e de construção. O Baltic Pipe entra agora na fase de implementação". As obras arrancam este ano com a instalação de condutas submarinas.

A importância vital do projeto é-nos realçada por Beata Warda, da Universidade de Varsóvia: este gasoduto "é estratégico para a Polónia que, durante muitos anos, dependeu exclusivamente do abastecimento de gás pela Federação Russa".

Wojciech Jakóbik, especialista em questões energéticas, salienta a urgência de uma solução alternativa: "o gasoduto deverá estar pronto em 2022, que é quando chega ao fim o contrato de fornecimento com a Rússia".

Os fundos de desenvolvimento regional da União Europeia ajudaram a alavancar o projeto dada a relevância estratégica. Segundo Beata Warda, "o objetivo é tornar a Polónia numa plataforma rumo à Europa Central, criando também o maior número possível de ligações aos países do Báltico e a sul".

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