Presidente e gestores de topo da Nissan abdicam de parte do salário

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"Em relação à remuneração básica até à primeira metade do ano, o salário do CEO vai ser reduzido em 50%, os diretores executivos vão ganhar menos 30% e os outros dirigentes vão sofrer reduções até 20%", declarou o presidente da Nissan, Makoto Uchida.

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O presidente executivo da Nissan, Makoto Uchida, anunciou que vai abdicar de metade do seu salário depois da construtora automóvel japonesa ter mergulhado numa crise de vendas que, segundo a empresa, obriga ao encerramento de fábricas em Espanha e na Indonésia.

"Em relação à remuneração básica até à primeira metade to ano, o salário do CEO vai ser reduzido em 50%, os diretores executivos vão ganhar menos 30% e outros dirigentes vão sofrer reduções até 20%", declarou Makoto Uchida.

Quase todos os construtores mundiais foram afetados pela queda abrupta de vendas, provocada pela pandemia de coronavïrus. Mas a crise atingiu em particular a Nissan que já sofria para salvar a reputação por causa do escândalo da alegada gestão danosa do seu antigo presidente Carlos Ghosn.

Makoto Uchida delineou a estratégia da Nissan com base em três grandes mercados: Japão, China e América do Norte; confiando nos parceiros da aliança nos outros mercados. A construtora também planeia reduzir a oferta do número de modelos automóveis.

Uchida reafirmou a intenção de encerrar a unidade de produção de Barcelona e diz que estão em curso negociações. Os sindicatos receiam a possível perda de mais de 3 mil empregos na região.

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