China acusada de esterilizar população Uigure

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O Governo de Pequim refuta as acusações, afirmando que não têm fundamento" e que a província de Xinjinag está "estável e em harmonia".

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A China está a ser acusada de, aparentemente, estar a tentar limitar a população de Uigures muçulmanos, na província de Xinjiang, obrigando as mulheres desta etnia a serem esterilizadas ou a usarem aparelhos contracetivos.

As acusações têm como base um estudo do investigador alemão Adrian Zenz, com dados do Governo de Pequim, e uma reportagem da Associated Press com dezenas de entrevistas a uigures.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido referiu já que a situação dos Direitos Humanos em Xinjiang é uma preocupação permanente e séria para o Governo britânico. Nigel Adams afirmou que mais de um milhão de muçulmanos uigures e de outras minorias foram detidos em campos de reeducação política, submetidos a restrições sistemáticas à cultura uigure e à prática do Islão. Existe "uma vigilância extensiva e invasiva que visa as minorias".

O programa chinês de controlo da natalidade é conhecido há décadas. Desconhecia-se, no entanto, a forte incidência na minoria Uigure.

O Governo de Pequim refuta as acusações, afirmando que não têm fundamento" e que a província de Xinjinag está "estável e em harmonia".

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