Três anos de poder de Edouard Philippe

(Arquivo) Edouard Philippe e Emmanuel Macron
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O agora ex-primeiro-ministro teve desafios importantes durante os mais de três anos que esteve no Palácio de Matignon, desde a crise dos coletes amarelos até é crise do coronavírus, passando pela complicada reforma do sistema de pensões.

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Será um adeus sem regresso a um governo de Emmanuel Macron. Edouard Philippe foi um primeiro-ministro que esteve na linha de uma frente governativa difícil mas mesmo assim arrecadou alguma popularidade que lhe dá capital político para outros voos.

Nos mais de três anos que esteve no palácio de Matignon, Edouard Philippe enfrentou uma onda de contestação social que ainda se faz sentir e se alastrou para outros países da Europa - os coletes amarelos.

O rastilho foi o aumento de um imposto sobre os combustíveis. Edouard Philippe fez marcha atrás. Mas o mesmo não aconteceu nos protestos contra a sempre adiada reforma do sistema de pensões.

O chefe não cedeu e também passou por cima da assembleia nacional. A oposição inundou o projeto-lei com 40 mil propostas de alteração. Adicionou o artigo 49.3 da constituição que lhe autorizou dispensar o voto da câmara baixa.

Mas a crise do coronavírus travou tudo e a prioridade passou a ser outra. Enfrentou ainda os protestos dos profissionais de saúde e também a revolta dos polícias que criticaram ministro do interior pelo que dizem ter sido a estigmatização das forças policiais, acusadas de racismo e brutalidade.

Chegado a este ponto, algumas sondagens revelam a aprovação tanto de Macron como de Philippe, mas este último com uma popularidade ainda maior em relação ao inquilino do Palácio do Eliseu.

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