Ministros franceses na mira da justiça

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A figura mais proeminente é o agora ex-primeiro-ministro, Edouard Philippe, juntamente dois dos seus ministros da saúde - o atual, Olivier Veron, e a anterior Agnès Buzyn. O crime de que serão acusados é a "Abstenção de combater um sinistro".

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Três ministros nos holofotes da justiça - Motivo: falta de máscaras durante o período inicial da pandemia de Covid-19 em França. O procurador François Molin recebeu finalmente o processo do Tribunal de Justiça da República, organismo competente para apreciar casos que envolvam governantes.

A figura mais proeminente é o agora ex-primeiro-ministro Edouard Philippe e dois dos seus ministros da saúde - o atual, Olivier Veron, e a anterior, Agnès Buzyn.

O crime de que serão acusados é a "Abstenção de combater um sinistro". Será considerada culpada "qualquer pessoa que se abstenha voluntariamente de tomar medidas (...) para combater um desastre natural, com o objetivo de causar perigo para a segurança das pessoas".

Pena prevista: dois anos de prisão e 30 mil euros de multa.

Cabe agora ao procurador formalizar a acusação. O primeiro-ministro, Edouard Philippe, disse estar disponível para fornecer todas as informações necessárias.

Deram entrada no Tribunal de Justiça da República 90 queixas. Das 53 examinadas apenas nove foram retidas, 34 foram consideradas sem procedimento.

Entre os queixosos, estão médicos que desde cedo lançaram um grito de alerta de pela falta de material de proteção para os profissionais de saúde no início da pandemia.

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