Manifestantes e organizações denunciam disposições ainda mais draconianas da nova lei da segurança nacional imposta por Pequim
Em Hong Kong, manifestantes exibem folhas brancas para denunciar a nova lei sobre a segurança nacional imposta pela China.
Um atentado à liberdade de expressão, que se revela ainda mais draconiano depois dos detalhes publicados esta segunda-feira pelo governo do território.
Para além de punir crimes como a subversão, secessão, terrorismo ou conluio com forças estrangeiras com penas até à prisão perpétua, reforça fortemente os poderes das autoridades de Hong Kong.
A polícia pode agora confiscar passaportes e realizar buscas sem mandatos.
O ativista Joshua Wong diz que "enquanto houver a possibilidade, é preciso dizer ao mundo que deve estar do lado de Hong Kong e a sua população deve agora manter o impulso".
A Google, Facebook e Twitter confirmaram que não responderão a novos pedidos de informação sobre os utilizadores vindos das autoridades de Hong Kong, por respeito à liberdade de expressão.