Japão volta a ser criticado por abusos a atletas

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Relatório da Human Rights Watch inclui mais de 800 depoimentos

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Na semana em que os Jogos Olímpicos 2020 deveriam ter começado em Tóquio, a Human Rights Watch divulgou um relatório que revela que no Japão crianças atletas têm sofrido abusos físicos, sexuais e verbais dos treinadores. Segundo o estudo, os alegados abusos explicam o suicídio de várias vítimas.

Minky Worden - diretora de iniciativas globais da organização, sublinha que as reformas anunciadas pelo Japão em 2013, que ficam muito aquém dos padrões internacionais e olímpicos, não foram implementadas. Worden diz que não há um rastreamento completo do abuso de crianças no país e que ninguém se preocupa em contar o número de queixas ou casos de abuso".

A Human Rights Watch falou com mais de 800 antigos atletas infantis japoneses, de 50 desportos diferentes, incluindo olímpicos e paraolímpicos, tanto pessoalmente como através de pesquisa na internet.

O relatório identifica abusos em escolas, federações e desportos de elite japoneses. Entre os abusos estão espancamentos com morcegos ou canas de bambu, privação de água e assédio sexual.

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