Vários países enviaram ajuda médica para o terreno no rescaldo das violentas explosões que provocaram a morte de mais de cem pessoas e fizeram mais de 4 mil feridos. A tragédia pode ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto de Beirute.
No Palácio Presidencial do Líbano fez-se um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das violentas explosões que abalaram Beirute, fazendo mais de uma centena de mortos e mais de 4 mil feridos.
Esta quarta-feira começou a cumprir-se o primeiro de três dias de luto nacional.
O chefe de Estado, Michel Aoun, sublinhou que o impacto da tragédia é inimaginável: "Não há palavras para descrever o horror que atingiu Beirute, transformando a capital numa cidade atingida por um desastre."
O governador de Beirute fala em danos de mais de 3 mil milhões de euros.
De visita ao epicentro da explosão, que atingiu todo o porto de Beirute, mas também casas do centro e arredores, o antigo primeiro-ministro, Saad Hariri, garantiu que uma equipa de peritos internacionais ajudará nas investigações.
Enquanto isso, multiplicam-se as mensagens de apoio bem como os aviões que chegam com profissionais e ajuda médica.
O presidente francês, Emmanuel Macron, enviou bombeiros e estará na cidade na quinta-feira. O Qatar também fez chegar ajuda ao país. Da Grécia chegou uma mensagem de condolências, pela voz do primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis: "Estamos preparados para ajudar com equipamento médico adicional. Penso que à medida que as horas e os dias avançarem estaremos em melhores condições de perceber a magnitude desta tragédia sem precedentes."
O Reino Unido também se manifestou disponível para apoiar, quer técnica quer financeiramente.
A economia libanesa já se encontrava de rastos e a situação foi agravada pela pandemia de Covid-19. O novo abalo promete réplicas que levarão tempo a controlar.