Hospitais do Líbano não estão a conseguir dar resposta

Hospitais do Líbano não estão a conseguir dar resposta
Direitos de autor Bilal Hussein/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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Esta quarta-feira ainda havia fumo no Porto de Beirute, que foi, ontem, palco de várias explosões, que devastaram a capital libanesa. Foram decretados três dias de luto nacional, numa altura em que se estima que haja pelo menos 100 mortos e milhares de feridos. Há ainda várias pessoas desaparecidas.

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Esta quarta-feira ainda havia fumo no Porto de Beirute, que foi, ontem, palco de várias explosões, que devastaram a capital libanesa. Foram decretados três dias de luto nacional, numa altura em que se estima que haja pelo menos 100 mortos e milhares de feridos. Há ainda várias pessoas desaparecidas.

"Parece o Japão, Hiroshima ou Nagasaki. É o que me faz lembrar. Nunca tinham visto tamanha destruição. É uma catástrofe nacional. É um desastre para o Líbano. Não sabemos como é que vamos sair disto. Já antes mal conseguíamos sobreviver e agora este desastre. Temos de manter-nos fortes. Temos de manter-nos unidos. Temos de ser corajosos. Isto aconteceu a um povo...", disse o Governador de Beirute, Marwan Abboud, antes de irromper num choro.

Os hospitais não estão a conseguir dar resposta, até porque quatro das maiores unidades foram fortemente atingidas pelas explosões. Há médicos e enfermeiros entre as vítimas mortais.

Estima-se que 200 mil pessoas tenham ficado sem casa.

No porto de Beirute estavam armazenados 85% dos cereais do Líbano.

A tragédia acontece numa altura em que o país enfrenta uma crescente crise económica e divisões internas, além da Covid-19.

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