O ministro das Finanças da Alemanha foi nomeado candidato do SPD à chancelaria, nas eleições de 2021. O partido tem apenas 15% de intenções de voto
"Feliz com a nomeação" e "com vontade de vencer". Foi assim que o ministro das Finanças da Alemanha reagiu na sequência da sua nomeação como candidato à chancelaria pelo SPD, o seu partido, nas legislativas alemãs de 2021.
A designação fez-se por unanimidade.
Para além de ministro das Finanças, Scholz é também vice-chanceler, no governo de coligação entre os social-democratas e os conservadores, de Angela Merkel. O antigo presidente da câmara de Hamburgo, de 62 anos, tinha sido preterido na liderança no último congresso do partido, que decidiu por uma escolha mais à esquerda.
No Twitter, ladeado pelos dois dirigentes do SPD, Scholz diz-se agora satisfeito.
O desafio é enorme. O SPD está em queda livre. As sondagens creditam o partido com pouco mais de 15% de intenções de voto, neste momento.
Na última eleição, o mais antigo partido da Alemanha não foi além de 20% de votos e a aliança governativa com os conservadores não tem ajudado a reconquistar eleitorado.
Primeiro candidato na linha de partida, Olaf Scholz só conhecerá no outono, o nome do seu adversário conservador, que será escolhido no congresso da CDU.