Investigações à tragédia no Líbano prosseguem com apoio do FBI

Investigações à tragédia no Líbano prosseguem com apoio do FBI
Direitos de autor Hussein Malla/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Pedro Sacadura com AFP
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Pressão sobre o executivo para uma resposta clara e concreta aumenta, entre denúncias de negligência.

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No mar e em terra, a investigação sobre as circunstâncias das explosões no porto de Beirute foi retomada, numa altura em que continuam a ser mais as perguntas do que as repostas. Efetivos da marinha libanesa procuram-nas debaixo de água. Em simultâneo tentam encontrar corpos de vítimas da tragédia.

O inquérito conta com a participação do FBI, a convite do governo do Líbano. Beirute espera que se faça luz sobre o que aconteceu, perante a pressão internacional para uma explicação concreta.

"Se esse mesmo espírito, de unidade e colaboração, a par do foco em fazer as coisas acontecer, pudessem ser aproveitados seria bom, não só para reconstruir Beirute mas também para encentar as reformas necessárias, para operar a transformação que o Líbano precisa e assegurar que situações deste tipo não voltam a repetir-se. São necessárias reformas económicas e fiscais, para terminar com a governação disfuncional e promessas vãs", sublinhou David Hale, subsecretário de estado dos EUA para os Assuntos Políticos.

Vários países fizeram chegar ajuda humanitária ao Líbano. Aviões de carga, vindos da Jordânia e do Catar, aterraram em Beirute com alimentos, equipamento, material médico e geradores.

A ministra francesa da Defesa, Florence Parly, também está na capital libanesa, para uma visita de 24 horas, esta sexta-feira. O porta-helicópteros e navio-hospital gaulês "Tonnerre" chegou, entretanto, ao terreno, com ajuda humanitária e materiais de construção vindos de Paris.

Numa frente de batalha paralela, o Parlamento libanês aprovou, esta quinta-feira, uma extensão do estado de emergência para combater a pandemia de Covid-19.

Organizações não-governamentais, como a Human Rights Watch, temem que a crise de saúde e o caso das explosões estejam a ser usados para reforçar o poder das autoridades e reprimir manifestações.

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