Autoridades da Bielorrússia detêm dezenas de estudantes

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De  Joao Duarte Ferreira
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Milhares de estudantes marcharam na capital da Bielorrússia, Minsk, exigindo a demissão do presidente Lukashenko

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As autoridades da Bielorrússia voltaram a efetuar detenções entre os manifestantes na capital, Minsk, onde os estudantes desceram às ruas para exigirem a demissão do presidente Lukashenko.

Várias dezenas de estudantes montaram piquetes às portas das universidades e marcharam pelo centro da cidade naquela que é a quarta semana de protestos em larga escala.

Há 26 anos no poder, Lukashenko descreveu os manifestantes como fantoches do Ocidente recusando-se a dialogar com a oposição.

Várias figuras da oposição, entre elas Maria Kolesnikova e o candidato presidencial não registado Viktor Babariko anunciaram na segunda-feira a decisão de criar um novo partido chamado "Juntos".

A principal figura da oposição Svetlana Tikhanovskaya afirmou não ter objeções quanto à criação do novo partido divergindo contudo nos passos a tomar quanto à reforma da Constituição.

Entretanto, o presidente Aleksander Lukashenko minimizou as sanções decretadas pela Estónia, Letónia e Lituânia ameaçando retribuir com o bloqueio do transporte de bens através da Bielorrússia. Lukashenko criticou ainda a Ucrânia.

"Eu não quero que a Bielorrússia fique como os outros países europeus. Se a Ucrânia, três vezes maior do que a Bielorrússia, a pérola mais rica da União Soviética, se encontra na situação em que está. As coisas melhoraram na Ucrânia desde que se voltaram para ocidente? Melhorou? Não, na Bielorrússia ainda vai ser pior" disse o presidente bielorusso, Alexander Lukashenko.

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