Organização Mundial do Comércio sem líder

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O processo de escolha de um novo diretor-geral da OMC pode durar até ao próximo ano. Há oito candidatos.

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Com o comércio global reduzido devido à Covid-19, uma séria ameaça de inexistência de acordo pós-Brexit e uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, este não será o momento ideal para a Organização Mundial do Comércio não líder.

A partida prematura do diretor geral Roberto de Azevedo significa não há um alguém no leme.

No twitter, de Azevedo, que vai trabalhar para a Pepsi, escreveu que "a cooperação interacional não é fácil mas necessária num mundo interconnectado. Sem cooperação, todos os países vão ficar pior".

A OMC tem duas funções principais: a primeira é negociar acordos comerciais entre os 164 membros a segunda e atuar como mediadora em conflitos entre países.

Mas isso não tem sido possível desde dezembro, depois de os Estados Unidos terem bloqueado a nomeação de novos juizes por considerarem que a agência das Nações Unidas excede a sua competência e autoridade.

Oito candidatos já entraram no ringue para assumir a liderança do organismo.

Três africanos, dois asiáticos, um latino-americano e dois europeus - o britânico Liam Fox e o moldavo Tudor Ulianovschi

O debate sobre quem será o próximo homem forte da OMC começa em setembro e deverá terminar em novembro.

Mas se os desentendimentos de prolongarem, o processo poderá arrastar-se pelo menos até janeiro.

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