Milionário absolvido da morte de Jan Kuciak

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Direitos de autor Petr David Josek/Copyright 2019 The Associated Press. All rights reserved
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Marian Kocner era acusado de ter ordenado o homicídio do jornalista eslovaco.

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A Eslováquia fez hoje um compasso de espera, para ouvir a decisão do tribunal em relação a um crime que e levou à queda do governo do país em 2018. O caso do assassínio do jornalista Jan Kuciak e da namorada Martina Kusnirova. Mas foi uma decisão que as famílias não estavam à espera de ouvir. Os juízes declararam o empresário Marian Kocner inocente, estava acusado de ser o mandatário dos assassinatos de 21 de fevereiro de 2018. Um outro réu no caso, Alena Zsuzsová também foi absolvido.

Kocner foi considerado culpado por porte ilegal de armas e condenado a pagar uma multa de 5 mil euros. Em caso de não pagamento desta quantia terá de passar cinco meses na prisão. Um terceiro réu no caso, Tomas Szaba, ouviu uma sentença de 25 anos - a mesma pena solicitada pela acusação para os restantes elementos envolvidos, mas os réus declararam-se inocentes e, segundo o tribunal, não há provas suficientes que justifiquem outra decisão. No entanto, a acusação ainda pode apelar.

Jan Kuciak, de 27 anos, conhecido por trabalhos sobre corrupção e fraude fiscal que abalaram o poder no país, foi morto a tiro em casa, em Velka Maca, a cerca de 65 quilómetros de Bratislava, capital da Eslováquia. O duplo assassinato desencadeou protestos em massa no país contra o governo de Robert Fico, que acabou por renunciar. Em 2018, sessenta mil pessoas saíram às ruas de Bratislava para exigir uma investigação justa, para um caso que afetou todo o país.

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