Biden encontrou-se em Kenosha com família de Jacob Blake

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De  Ricardo Figueira
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O candidato democrata falou com o jovem baleado ao telefone, numa visita em contraste com a feita há dois dias por Donald Trump.

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A visita de Joe Biden a Kenosha, no Wisconsin, contrastou fortemente com a de Donald Trump, na quarta-feira.

Onde o presidente falou de lei e ordem, bandidos e hooligans, Biden disse estar lá para promover a unidade e encontrar um terreno comum, depois de vários dias de tumultos raciais.

O candidato democrata prometeu combater o racismo, se for eleito. Participou numa missa onde se encontrou com figuras da comunidade negra, depois de ter estado reunido com a família de Jacob Blake, o jovem baleado nas costas pela polícia cujo caso motivou os tumultos.

"Tive a oportunidade de passar algum tempo com Jacob ao telefone. Já saiu dos cuidados intensivos . Falámos durante cerca de 15 minutos. Eu, o irmão, as duas irmãs, o pai e a mãe. Já tinha falado com eles antes, mas passámos algum tempo com a minha mulher. Ele falou sobre como nada o iria derrotar, quer voltasse a andar ou não. Não vai desistir", disse o antigo vice-presidente dos Estados Unidos.

"Precisamos de um presidente que baixe a temperatura em vez de a subir", escreveu Biden no Twitter, a propósito das questões raciais e da visita a Kenosha.

O Wisconsin é um estado crucial nas próximas eleições presidenciais. Foi um feudo democrata durante mais de 20 anos, até que Donald Trump bateu Hillary Clinton em 2016.

Quando visitou Kenosha, Trump preferiu não se encontrar com a família Blake, por estar contra a presença do advogado. Na altura, Trump qualificou os tumultos de "terrorismo interno" e defendeu um jovem acusado de matar duas pessoas durante as manifestações. Trump e Biden, dois discursos opostos que se enfrentam nas urnas em novembro.

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