Em "Padrenostro", Claudio Noce acerta contas com a infância

Em "Padrenostro", Claudio Noce acerta contas com a infância
Direitos de autor Joel C Ryan/Joel C Ryan/Invision/AP
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De  Ricardo Figueira
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O filme lembra a infância do realizador como filho de um homem ameaçado pelo terrorismo.

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O cinema italiano voltou à passadeira vermelha do festival de Veneza. Mesmo com os cuidados redobrados e com uma edição diferente das anteriores, adaptada à pandemia, as estrelas não param de desfilar para os fotógrafos. Assim aconteceu com os atores e com o realizador de "Padrenostro". Trata-se de um filme autobiográfico de Claudio Noce, o terceiro do realizador. Pierfrancesco Favino tem o papel principal.

O filme, candidato ao Leão de Ouro, é passado nos anos 70 e centra-se na figura de Valerio, uma criança de 10 anos interpretada por Mattia Garaci. O rapaz encontra emChristian, um amigo imaginário, o remédio para a solidão ditada pelo isolamento devido às ameaças de um grupo terrorista contra o pai.

A história baseia-se na infância do próprio realizador, cujo pai, vice-diretor da polícia de Roma, foi alvo de um atentado nesta época, conhecida em Itália como "os anos de chumbo".

Vision Distribution
Cartaz do filmeVision Distribution
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