Dos 750 migrantes retirados do campo de retenção, nenhum testou positivo para a Covid-19, segundo a Cruz Vermelha italiana.
O chefe do governo italiano, Giuseppe Conte, cumpriu a promessa e retirou de Lampedusa a maior parte dos migrantes que estavam no chamado hotspot da ilha, gravemente sobrepovoado numa altutra em que se acentuam os medos de um surto de Covid-19 entre os migrantes.
Cerca de 750 pessoas foram colocadas num ferryboat onde vão passar 14 dias de quarentena. No campo de retenção continuam cerca de 500 pessoas, sendo que o campo tinha sido projetado para apenas 500.
Com esta decisão, o governo de Roma conforta o governador da Sicília, Nello Musumeci, que tinha ordenado a evacuação de todos os campos de migrantes da região. A decisão foi depois anulada por um tribunal administrativo, até que uma reunião entre Conte e Musumeci pôs fim à divergência. Segundo a Cruz Vermelha, nenhum dos migrantes postos em quarentena está infetado com o coronavírus.