Manifestações contra a violência policial fizeram 13 mortos em quatro dias
Quatro dias depois do seu início, os protestos em algumas cidades da Colômbia parecem estar a abrandar e a transformaram-se em intervenções culturais de cidadãos nas ruas e em algumas das instalações da polícia que foram incendiadas, nos últimos dias.
Pelo menos 13 pessoas morreram e mais de quatro centenas ficaram feridas nos protestos despoletados pela morte de Javier Ordóñez, um advogado de 46 anos, que morreu na quarta-feira, depois de ter sido atacado com um taser pela polícia.
Os protestos parecem ter abrandado depois dos pedidos de perdão dos dirigentes da Polícia Nacional da Colômbia e do ministro da Defesa.
Carlos Holmes Trujillo apontou o dedo a anarquista e grupos como o Exército de Libertação Nacional, acusando-os de se terem infiltrado nas manifestações para provocarem tumultos e confrontos com as forças de segurança.
Além de Bogotá e da cidade Soacha, as manifestações contra a violência policial tomaram conta, também, das ruas de Cartagena da Índias, onde estudantes universitários protestaram pacificamente.