Protestos e detenções na Bielorrússia

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Milhares de bielorrussos protestam contra presidente Alexander Lukashenko. Repressão policial e detenções continuam. Presidente Alexander Lukashenko recusa diálogo com a oposição

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Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Minsk, este domingo, continuando com os protestos contra o presidente Alexander Lukashenko, que se iniciaram após as presidenciais de nove de agosto.

As marchas semanais convocadas pela oposição não esmorecem apesar da repressão da polícia que fez cerca de 250 detenções nos protestos de sábado.

De acordo com o Ministério do Interior, os detidos, onde se incluem jornalistas, estariam a "usar bandeiras e outros símbolos" da oposição e "placas com mensagens ofensivas".

Desde o início dos protestos, há mais de um mês, milhares de pessoas foram presas. Tem aumentado as acusações de tortura de prisioneiros.

A União Europeia e os Estados Unidos da América já rejeitaram os resultados do escrutínio de agosto, estando a planear sanções contra os dirigentes do regime de Alexander Lukashenko.

O presidente bielorrusso procura, agora, o apoio do presidente russo Vladimir Putin. Moscovo anunciou, esta semana, que vai enviar tropas da divisão Pskov de paraquedistas para a Bielorrússia para participar em exercícios militares conjuntos já a partir desta segunda-feira.

Na sexta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu "um diálogo amplo e inclusivo" no país, algo que Alexander Lukashenko se recusa a fazer.

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