Situação de Moria em debate no Parlamento Europeu

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Comissária europeia para os Assuntos Internos defendeu construção de um novo campo de refugiados

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Os eurodeputados participaram num debate realizado no Parlamento Europeu sobre a situação em Moria. A mensagem geral da União Europeia foi de urgência.

Num discurso carregado de emoção, a Comissária europeia para os Assuntos Internos, Ilva Johansson, apresentou uma lista de prioridades que diz que Bruxelas deveria adotar.

Ilva Johansson defendeu a criação de um novo centro permanente de acolhimento, para receber os refugiados de Moria, porque não pode "haver mais Morias", no futuro.

Johansson defendeu ainda que tem de existir uma nova abordagem nas políticas de migração, dentro da União Europeia.

"Dois terços não têm direito à proteção internacional. A situação mudou. Mas existe a necessidade de uma política europeia comum e de uma legislação europeia comum para gerir a migração e o asilo.", disse a Comissária.

Johansson anunciou também que a iniciativa tomada para com os menores de Moria que não têm família será aplicada também a todos os menores que estejam na mesma situação noutras ilhas gregas.

Mais política prática, a qual também foi defendida pela eurodeputada de malta, Roberta Metsola, que diz serem necessários "instrumentos permanentes em cada estado-membro", de forma a que todos se responsabilizem pela migração, e para que a palavra "solidariedade" não seja apenas "uma moda".

No debate, García Perez, eurodeputada espanhola, também discursou, comparou o mediterrâneo a um cemitério e pediu atenção aos estados-membros para que haja "mais diginidade no bloco" perante a crise migratória.

"Por quanto tempo alguns estão dispostos a fazer com que o Mediterrâneo se torne num cemitério?", perguntou a eurodeputada aos membros do parlamento.

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