Morte de Ginsburg dá origem a guerra política

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Direitos de autor JOSE LUIS MAGANA/AFP or licensors
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De  Bruno Sousa
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A seis semanas das Presidenciais dos EUA, Donald Trump e Joe Biden não perdem uma oportunidade para desferir um ataque no adversário

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A morte de Ruth Bader Ginsburg deixou um vazio na justiça norte-americana. A juíza garantiu um lugar na história dos Estados Unidos através da defesa da igualdade de direitos. Serviu o Supremo Tribunal durante 27 anos e apesar de ainda se chorar a sua perda, o vazio gerado já foi transformado em guerra política.

Vale tudo a seis semanas das presidenciais e os dois candidatos não perdem uma oportunidade para desferir um ataque no adversário.

Joe Biden abriu as hostilidades ao dizer que devia ser o próximo presidente a escolher quem sucede a Ginsburg no Supremo Tribunal. Já Donald Trump considera que não há tempo a perder e afirma que tem essa obrigação.

Ironicamente, nas eleições de 2016 ambos os partidos defenderam a posição contrária e os Republicanos acabaram mesmo por bloquear no Senado a nomeação efetuada por Barack Obama.

Os nove juízes do Supremo Tribunal são nomeados diretamente e de forma vitalícia pelo Chefe de Estado. Ruth Ginsburg era vista como liberal e caso o sucessor seja nomeado por Trump, será o sexto juiz a ser nomeado por um Presidente Conservador, o que colocará irremediavelmente em causa o equilíbrio entre as forças políticas da justiça.

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